quarta-feira, 27 de abril de 2011

Debate Ético da Velha Grécia

Sócrates propõe uma divisão tripartite da alma. Teria uma parte apetitiva que seria responsável pelos prazeres, pelas inclinações do agente para satisfazer as necessidades que aparentam ser prazerosas. Porém a boa vida do homem não parece estar sujeito ao acaso, isto é, não é sendo guiado pela parte apetitiva que o agente conseguirá viver bem, pois ela pode se deixar guiar, muitas vezes, por aquilo que aparenta ser um bom sem, de fato, ser bom.
Mas em virtude da possibilidade do engano a cerca do que é bom, como poderá ser guia para a ação de um agente moral? O que é o Bem para que o mesmo possa guiar as ações do indivíduo, conduzindo para boas ações, possibilitando viver bem? Em face dessa problemática, Sócrates recorrerá ao que convencionou chamar de Teoria das Idéias para apresentar um modelo ético novo.
Em primeiro lugar ele propõe a separação do mundo em sensível e inteligível, onde o sensível não oferece o conhecimento acerca do mundo, mas apenas opiniões, enquanto que o mundo inteligível apresenta uma realidade apreensível pela razão, portanto una e imutável.
Para Sócrates o novo modelo ético se baseia na afirmação de que a razão bem cultivada é suficiente para a determinação das ações moralmente boas, pois não dependeria dos desígnios dos deuses, não estaria sujeitas ao acaso e nem tampouco dependeria dos impulsos da parte apetitiva da alma. A parte apetitiva da alma será responsável por dar certo rumo às ações, fazendo necessário ascender às idéias, ao intelecto controlar os impulsos do agente de modo que ele possa agir nem bem para poder alcançar a boa vida.
Portanto para Sócrates a vida guiada pelas paixões e não orientada por certa razão que possibilita conhecer o que é virtude, o Bem, pode apenas acidentalmente conduzir o agente a boa vida, diferentemente da razão que permite controlar os impulsos a agir de forma coerente em busca da felicidade.

domingo, 17 de abril de 2011

Método Científico e Pensamento Crítico

O método científico é o "processo de conhecimento caracterizado pela utilização constante e irrestrito das capacidades de crítica da razão, que procura estabelecer a explicação de um fenômeno em conformidade com o previamente conhecido, resultando em uma explicação plenamente compatível com os dados de observação" . Passos (como Francis Bacon)
1. Nota: Observe atentamente a maneira que é aplicada a um objeto ou um fenômeno para estudar como apresentado na realidade.
2. Indução: A ação eo efeito de extrair, a partir de observações ou experiências de determinados indivíduos, em particular o princípio de cada um.
3. Hipótese: abordagem, observando as regras estabelecidas, seguindo o método científico.
4. Para testar a hipótese de experimentação.
5. Demonstração ou refutação (antítese) da hipótese.
6. Tese ou teoria científica (Opinião).
Pensamento Crítico (Nota: o argumento = razão conclusão +). Induzir um tipo de raciocínio no qual conclusões são alcançadas apenas provável. indução matemática é um caso especial, onde se vai do particular para o geral e, no entanto, obter uma conclusão necessária. Normalmente, o raciocínio indutivo se opõe ao raciocínio dedutivo, que vai do geral para o específico e os seus resultados são necessários. Em outras palavras, um argumento dedutivo existe quando B pode ser lógica e necessariamente deduzir A. No entanto, a maioria dos argumentos que se pode encontrar na vida cotidiana são indutivas. Um pensador crítico iria entender que não importa o quão forte é a evidência para apoiar um argumento indutivo, porque nunca testou sua conclusão por uma necessária e com absoluta certeza (excepto o de indução matemática). Ou seja, o argumento indutivo só prova um certo grau de probabilidade. 

Filosofia: a Liberdade

Santuário da Flagelação, na Terra Santa