quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A teoria semântica de Stuart Mil.

                    Stuart Mill em sua teoria do significado se manifesta firmemente na tentativa de provocar um rompimento do idealismo subjetivista que permeia o pensamento filosófico de sua época. Sua oposição ao conceitualismo parte do pressuposto da negação de que “nomes” tenham ideias como seus referentes imediatos, isto é, a linguagem não pode simplesmente ser usada para comunicar o conteúdo de nossas representações subjetivas, mas sim, deve ser utilizada para falar do mundo, enunciar aquilo que julgamos ser verdadeiro sobre o mundo, em outras palavras, emitir juízos sobre o mesmo.

                    Segundo Stuart Mill, a função prioritária da linguagem não é comunicar o que concebemos em nossas mentes na forma de imagens mentais e sim em nossas crenças em verdades. Com isso ele prioriza a noção de verdade numa teoria semântica.

                     Com essa estrutura de pensamento, contraria o modelo de Hobbes, onde coloca a linguagem com o objetivo de fundamentar o instrumento necessário para estabelecer o contrato social, colocando a fundamentação da linguagem enquanto instrumento necessário a enunciação de verdades.