Segundo Descartes o bom senso, sendo próprio do ser humano, não procurando possuir mais do que tem, caracteriza o desprendimento intelectual, ou seja, o indivíduo para poder estar aberto para o “novo” será necessário desmascarar todas as formas de pré-conceito estabelecida no senso comum.
Para ele o homem ao discernir o bom senso ou razão entre o falso e o verdadeiro, mesmo havendo diversidade de opiniões, não significa de serem diferentes racionalmente passando por caminhos diversos, não considerando as mesmas coisas, o mais importante é sabermos aplicá-lo de uma forma convincente.
Em sua estrutura de pensamento, condizente com sua experiência de vida, procura valorizar a liberdade humana não ditando regras, mas levando o homem a instruir-se e se apropriar de sua própria ignorância para poder se abrir a luz de novos conhecimentos.
Não somos ilhas, parecendo viver em uma redoma de vidro. Há necessidade de interagirmos com o outro, respeitando sua forma de agir, pensar, em todos os aspectos da vida humana que nos possibilita a construção do nosso próprio modo de ser.