Partindo da premissa defendida por alguns autores de que a filosofia surge da particularidade do espanto, enquanto perplexidade possibilita a origem de um espaço onde a intelectualidade possa se expandir e que no seu exercício de desenvolvimento do intelecto, novas teorias são desenvolvidas, ampliando o conhecimento humano.
Concordo com o autor quando ele aponta que não devemos ficar estagnado no tempo e espaço por conta dos hábitos que criamos. Realmente do ponto de vista em que se encara a situação o hábito pode até ser positivo, pois criamos através dele regras para o convívio com as “tecnologias” que envolve o mundo contemporâneo, mas por outro lado, acaba sendo um entrave para o desenvolvimento das mesmas por ficarmos alienados ao que já existe e não nos abramos ao novo, possibilitando com isso um desenvolvimento até mesmo intelectual.
A filosofia vem de encontro a este tema, pois através dela não permitamos que o intelecto fique estagnado, pois todos nós sabemos que a prioridade de suas atividades é partir em buscas de resposta as questões elencadas por intermédio do processo da reflexão crítica. Processo este feito de uma forma racional e não mítica, onde podemos parecer criar dogmas irrefutáveis. Um processo de raciocínio que permite às respostas chegadas serem questionadas e refeitas por outros que se permitam ocupar seu tempo em reelaborá-las, não permitindo com isso que as atividades filosóficas passem a ser desinteressadas, pois as mesma já se encontram estagnadas ao seu espaço e tempo.
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